terça-feira, 29 de novembro de 2016

Acidente de avião da Chapecoense

 

 

Tragédia com avião da Chapecoense mata 71 na Colômbia

Aeronave, que seguia para Medellín, onde equipe iria disputar a final da Copa Sul-Americana, transportava 77 pessoas. Informações iniciais anunciam que há seis sobreviventes

 Uma nova tragédia aérea voltou a abalar o mundo do futebol na segunda-feira. O avião em que viajava a equipe brasileira da Chapecoense caiu quando estava prestes a chegar ao seu destino, o aeroporto de Medellín, onde na quarta-feira estava previsto jogar a partida final da Copa Sul-Americana com o Atlético Nacional. No avião viajavam 77 pessoas, 71 morreram e seis sobreviveram ao acidente: dois membros da tripulação, três jogadores e um jornalista. Pelo menos duas dessas vítimas estão em estado grave. As autoridades ainda não confirmaram as razões que fizeram com que o avião, um charter da empresa boliviana Lamia, caísse quando estava tão perto de seu destino.

 

O avião que transportava a Chapecoense, um Avro Regional Jet 85 (RJ85), deveria ter chegado a Medellín por volta das dez da noite da Colômbia. Pouco antes de iniciar sua descida, perdeu contato com a torre de controle. Os pilotos tinham alertado, de acordo com várias fontes, sobre “falhas elétricas”, embora as autoridades não tenham confirmado a causa exata do acidente. Uma das hipóteses considerada é que o avião ficou sem combustível. O incidente ocorreu nas proximidades do Cerro El Gordo, no município de La Unión, em um lugar relativamente perto do aeroporto José María Córdova, a uma hora de Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia.
No momento do acidente, as condições meteorológicas na área eram boas, de acordo com as autoridades locais. No entanto, a falta de luz e a forte chuva que caiu durante toda a noite dificultaram as já em si complicadas tarefas de resgate. O avião caiu em um lugar íngreme, a meia hora a pé da estrada mais próxima. Até 150 pessoas da Aviação Civil, da Força Aérea Colombiana e de agências humanitárias participaram do resgate. Nas buscas, 70% dos corpos foram encontrados na fuselagem do avião, enquanto espalhados pelo terreno estavam os outros 30%, entre eles os dos sobreviventes. As equipes de resgate encontraram destroços da aeronave 500 metros ao redor do local do acidente. Depois de conseguir retirar os corpos, após o meio-dia na hora local, foram encontradas as duas caixas pretas, que fornecerão mais informações sobre as causas do acidente.
As pessoas que foram resgatadas vivas são: Ximena Suárez, auxiliar de voo; Erwin Tumiri, técnico do avião; os jogadores Alan Luiciano Ruschel, Jackson Folmman e Hélio Hermito Zampier. O corpo deste último foi recuperado cinco horas após o acidente. Além deles, sobreviveu à tragédia o jornalista Rafael Malmorbida, que em um primeiro momento foi identificado como Rafael Henzel. O goleiro da equipe brasileira Danilo Padilha foi resgatado vivo, mas morreu antes de chegar a algum dos hospitais para onde os feridos foram levados.
A Chapecoense tinha previsto voar direto para Medellín. A falta de um acordo de comércio aeronáutico impediu, no entanto, que a empresa boliviana Lamia levasse a equipe de São Paulo até Medellín, informou a repórter Talita Bedinelli. Esta operação só é permitida no Brasil para empresas brasileiras ou colombianas. Por isso, a equipe teve que viajar de São Paulo para Santa Cruz (Bolívia), em um voo comercial da Boliviana de Aviación, o que atrasou o charter, que partiu do aeroporto de Viru Viru para Medellín. As autoridades aeronáuticas da Bolívia ressaltaram que o avião partiu de Santa Cruz com tudo “em ordem”, sem defeitos e em boas condições de voo. Recentemente esta mesma empresa tinha sido usada pela seleção argentina para realizar várias viagens.
Em um primeiro momento pensou-se que no avião viajavam 81 pessoas. Depois de verificar as pessoas que tinham embarcado no Brasil e na Bolívia, ficou comprovado que tinham embarcado 68 passageiros de origem brasileira e 9 membros da tripulação de origem boliviana, totalizando 77 pessoas. As quatro pessoas que não iam no avião correspondem a Luciano Buligon, prefeito de Chapecó, a cidade sede da Chapecoense; Plínio Nes Filho, dirigente da Chapecoense; Gelson Merisio, deputado de Santa Catarina e Iván Carlos Agnoletto, jornalista
A equipe brasileira, da cidade de Chapecó, no Estado de Santa Catarina, estava indo a Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. A alegria dos jogadores frente a tamanha conquista ficou refletido em um vídeo distribuído pelas redes, no qual os jogadores se mostravam animados antes de deixar Santa Cruz para Medellín. A Chapecoense virou a surpresa da última temporada no futebol latino-americano. Ninguém esperava que um time tão modesto, que esteve prestes a desaparecer por questões econômicas alguns anos atrás, pudesse deixar no caminho clubes como San Lorenzo de Almagro, Independente ou Junior de Barranquilla, também colombiano. Sua jornada na Copa Sul-Americana levou a que muitos o classificassem como o Leicester brasileiro, referindo-se ao atual campeão da liga inglesa. O Atlético Nacional pediu que a Copa fosse entregue, simbolicamente, ao clube brasileiro.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, falou logo após a notícia do incidente com seu homólogo brasileiro, Michel Temer. Este, por sua vez, expressou sua tristeza com as famílias das vítimas: “Nesta hora triste em que a tragédia se abate sobre dezenas de famílias brasileiras manifesto a minha solidariedade”. O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia trabalha agora para facilitar a repatriação dos corpos com a maior brevidade possível.
As mensagens de solidariedade e apoio às vítimas não demoraram, especialmente no mundo do futebol. Do Real Madrid, que observou um minuto de silêncio, até a solidariedade de figuras como Messi ou Maradona, o futebol voltou a se mostrar unido. O acidente da Chapecoense nos remete a outras tragédias semelhantes sofridas por times de futebol. Em 1949, caiu o avião em que voltava a equipe italiana do Torino depois de jogar em Lisboa. Morreram 42 pessoas, incluindo quase a totalidade dos jogadores. Nove anos depois, o avião que transportava o Manchester United de Munique sofreu um acidente. Oito jogadores, dois diretores e o técnico morreram. Sobreviveram sete jogadores, incluindo a lenda do United, Bobby Charlton.

Fonte:  http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/29/deportes/1480407077_927048.html

sábado, 26 de novembro de 2016

CABELOS LONGOS E SAUDÁVEIS: 6 DICAS DE COMO CUIDAR DOS FIOS NO DIA A DIA



Liso, ondulado ou cacheado, cabelos longos são a paixão das brasileiras. E para mantê-los sempre bonitos e saudáveis, é necessário alguns cuidados que vão além da clássica hidratação - que é uma das principais chaves para cabelos compridos. Alguns hábitos simples no dia a dia, como a maneira de lavar, pentear e finalizar, são essenciais para deixar os fios longos ainda mais perfeitos.

1 - LAVE OS CABELOS LONGOS DA MANEIRA CORRETA
Lavar os cabelos compridos exige um cuidado extra! Na hora do shampoo, nada de esfregar o couro cabeludo ou enrolar o comprimento no topo da cabeça e esfregá-lo, já que isso pode machucar e causar danos ao crescimento dos fios. A dica é massagear todo o cabelo, incluindo comprimento e pontas. Portanto, evite o hábito de friccionar as pontinhas na hora de fazer espuma, já que isso pode criar pontas duplas e ressecamento. Na hora do condicionador, a regra é a mesma para todos os comprimentos de cabelo: evite a raiz e aplique do meio para as pontas. E por fim, aposte no jato de água gelada nos fios, já que além de fechar as cutículas, ela é capaz de dar brilho natural aos cabelos. 

2 - APOSTE EM MÁSCARAS OU AMPOLAS DE HIDRATAÇÃO NO BANHO
Quem tem cabelo longo sabe que o ressecamento é um dos principais vilões das madeixas, já que a oleosidade natural do couro cabeludo não chega as pontinhas com facilidade. Apostar em máscaras de tratamento uma vez por semana ou a cada 15 dias - dependendo da necessidade dos fios - é fundamental para manter os fios hidratados, mas para quem está sem tempo de sobra, vale usar as ampolas capilares durante o banho. Elas cuidam e hidratam dos fios em poucos minutos, já que têm fórmula concentrada com substâncias específicas para cada tipo de cabelo. Para melhorar o resultado, a dica é dividir o cabelo em seções para garantir que todo o comprimento receba os produtos, mecha por mecha. 

3 - PENTEIE DA MANEIRA CORRETA DE ACORDO COM O TIPO DE CABELO
O modo e até mesmo o momento certo de pentear os cabelos é outro hábito que pode deixar os fios longos ainda mais bonitos. Para as donas de madeixas lisas e onduladas, a dica é pentear antes do banho para evitar a quebra do cabelo molhado, que fica mais sensível e flexível. Já quem tem fios cacheados pode desembaraçar durante o banho, depois de aplicar o condicionador: dessa forma, os cachinhos estarão mais macios e suaves, diminuindo as chances de criar nós. E para todos os tipos de cabelo, o jeito mais prático de pentear é das pontas em direção as raízes, o que vai diminuir os nós e amenizar o tempo.

4 - ESCOLHA FINALIZADORES ESPECÍFICOS PARA O TIPO DE FIO
Além de pentear da maneira correta, ter um bom finalizador em mãos vai complementar a aparência dos cabelos longos, deixando os fios mais bonitos, brilhosos e sem frizz ao longo do dia. A dica é que para cada tipo de cabelo, existe um produto diferente:os óleos, por exemplo, servem para todos os tipos de fio e ajudam na hidratação, além de entregar brilho de forma natural e saudável. Há também o sérum, o reparador de ponta com silicone e o leave-in, que formam uma camada protetora nos fios contra danos externos, como vento e poluição. 

5 - NÃO ABRA MÃO DO PROTETOR TÉRMICO NA HORA DO SECADOR OU DA CHAPINHA
Por mais que texturizar os cabelos não seja um hábito frequente, toda mulher se rende ao efeito da chapinha, secador ou babyliss ao menos em ocasiões especiais.E para evitar o ressecamento e a quebra dos fios por causa da alta temperatura - principalmente das pontas que tendem a ser mais ressecadas - aplique sempre um protetor térmico em todo o comprimento para deixar a fibra capilar selada. Desta forma, também irá evitar a formação de frizz e aumentar a durabilidade da escova ou dos cachinhos formados pelo babyliss.

6 - CORTE AS PONTINHAS COM CERTA FREQUÊNCIA
Quem gosta de cabelos longos vive em um dilema: cortar ou não cortar? A verdade é que deixar de cortar os cabelos não vai fazer com que eles parem de crescer, já que quem determina o crescimento é o bulbo capilar. Por isso, de nada adianta fios compridos se as pontas estão ressecadas e quebradiças, e a dica é apará-las a cada 2 ou 3 meses - dependendo do tipo de cabelo - para que as madeixas ganhem mais movimento e uma aparência saudável por todo o comprimento.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

PAI

Meu pai, meu herói amado, agradeço por ter tido a maravilhosa oportunidade de ser sua filha, nunca te esquecerei. E agora ganhei um pai adotivo, pai de coração, que pediu para ser meu pai, meu tio Gerson que é o irmão do meu pai que já se foi, obrigada aos dois por cuidarem de mim depois de Deus. Grata por todos Vocês que nunca me desampararam, amor de Deus, amor de pai, amor de tio, e todos são meus pais, tudo junto e misturado. 22/11/2016.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O toque do Shofar e seus simbolismos


Ocupados com nosso cotidiano, tendemos a ficar indiferentes aos verdadeiros objetivos de nossa vida, como que imersos em sono profundo. Eis que, repentinamente, um som penetrante se eleva da terra e reverbera, em sua magnitude, pelos céus. É o chamado do shofar, um dos instrumentos mais capazes de nos despertar, motivar ao arrependimento e fazer lembrar que nunca é tarde para recomeçar.

Ocupados com nosso cotidiano, tendemos a ficar indiferentes aos verdadeiros objetivos de nossa vida, como que imersos em sono profundo. Eis que, repentinamente, um som penetrante se eleva da terra e reverbera, em sua magnitude, pelos céus. É o chamado do shofar, um dos instrumentos mais capazes de nos despertar, motivar ao arrependimento e fazer lembrar que nunca é tarde para recomeçar.
O som do shofar é uma prece sem palavras cuja eloqüência expressão alguma seria capaz de transmitir, trazendo consigo uma mensagem de redenção e arrependimento para todo o Povo de Israel.
Talvez seja esta a razão de um dos momentos mais emocionantes da celebração das Grandes Festas ser o toque do shofar. É este som que, com seu clamor, desperta nossas almas para um compromisso renovado e mais profundo com nossos atos e missão de vida. É como um alerta a nos lembrar que estes são os dias do Julgamento Celestial e que é preciso nos conscientizarmos da presença do Criador.
Segundo Maimônides, o som do shofar parece dizer: "Acordai de vosso sono e ponderai sobre os vossos feitos; lembrai-vos do Criador e voltai a Ele em penitência. Não sejais daqueles que perdem a realidade de vista ao perseguir sombras ou esbanjam anos buscando coisas vãs que não lhes trarão proveito. Olhai bem para dentro de vossas almas e considerai vossos atos; abandonai os caminhos errados e os maus pensamentos e voltai a D'us, para que Ele tenha misericórdia convosco!"
Um instrumento milenar
O shofar é um dos mais antigos instrumentos de sopro utilizados pelo homem. Ao longo da história da humanidade, inventaram-se outros, mais novos, e os antigos foram sendo abandonados.
Entretanto, o shofar que hoje utilizamos é feito da mesma maneira que há milhares de anos. Na Torá, é mencionado pela primeira vez na passagem da Revelação Divina, no Monte Sinai, quando, no terceiro dia depois de Moisés ter descido: "houve uma nuvem pesada sobre o monte, e o som do shofar por demais forte, ... fez estremecer todo o povo do acampamento". E continua o relato bíblico, mais à frente:... "o som do shofar foi caminhando e aumentando muito; e Moisés falava e D'us lhe respondia através do som".
Foi também ao som do shofar que caíram as muralhas de Jericó, a primeira cidade conquistada pelos Filhos de Israel depois de 40 anos no deserto. Na Antiga Israel, costumava-se tocar o shofar em várias ocasiões. Era usado para proclamar notícias alegres de paz, assim como para alertar sobre perigos iminentes ou conclamar à guerra. Durante as batalhas, o som da Teruá vinha forte a simbolizar o triunfo.
Num primeiro momento, os soldados de Israel tocavam este som de forma quebrada para intimidar o inimigo e, em seguida, tocavam-no com força, anunciando a vitória.
Tocavam-no, também, quando se ofereciam sacrifícios no Templo Sagrado; assim como para anunciar o início do mês, Rosh Chodesh; os dias de jejum e festas; as ocasiões solenes, como a aproximação da Arca Sagrada; o advento do Ano Sabático e do Jubileu; na coroação de Profetas e Reis, desempenhando destacada função tanto em assuntos públicos quanto religiosos.
De acordo com o Midrash, o shofar precisa ser curvo, indicando que devemos curvar nossos corações perante D'us. E, como sua finalidade é inspirar-nos humildade e sentimentos de arrependimento, é fácil entender porque não é ricamente ornado, como outros objetos de culto. Permitem-se apenas alguns entalhes no próprio material, não podendo haver qualquer pintura em sua haste. Se porventura, houver algum ornamento, deve ficar apenas do lado externo, sem perfurar as paredes. Isto indica a importância da simplicidade e humildade. Assim como o shofar se torna inadequado se qualquer adorno de ouro ou prata perfurar o osso que o compõe, também o ser humano deve manter intacto o seu interior e não deixar que algo material se aposse de sua mente e de sua alma.
Pode ser confeccionado com o chifre de qualquer animal casher, à exceção dos animais bovinos. A razão nos remete ao pecado do bezerro de ouro cometido no deserto pelos Filhos de Israel, pois, ao implorar pela Misericórdia Divina, não havemos de querer que D'us se recorde de tão desastroso evento. Por isso, dá-se preferência ao chifre de um carneiro, que nos remete à Akeidá, quando foi sacrificado um carneiro em lugar de nosso patriarca, Itzhak.
Na porção da Torá que se lê no segundo dia de Rosh Hashaná, sobre esse sacrifício, no momento em que parecia certa a sua morte, um anjo de D'us chama, dos Céus, dizendo a Abrahão: "Não estendas tua mão contra o rapaz, pois agora sei que és um homem temente a D'us".
Então, ao erguer seus olhos, Abrahão vê um carneiro preso pelos chifres, num galho próximo. Toma-o e, em seguida, oferece-o como sacrifício em lugar de seu filho". O Talmud nos ensina que D'us considera como se Itzhak tivesse sido sacrificado, pois, aos olhos do Eterno, a intenção sincera e honesta equivale a uma ação.
Em Rosh Hashaná, quando cada um de nós está sendo julgado por D'us, tocamos o shofar para invocar os méritos de Itzhak, como fonte de bênção e proteção para nós, seus descendentes. Pois o Eterno nos disse: "Façam soar para Mim um shofar feito de chifre de carneiro e Eu me lembrarei do sacrifício de Itzhak, em seu favor, e pensarei em vocês como se também estivessem prontos a oferecer suas vidas a Mim".
O ato de ouvir o shofar e de rogar pela Misericórdia Divina sempre estiveram intrinsecamente enraizados na alma judaica. Mesmo em épocas de perseguições, os judeus buscavam formas de ouvir os toques sagrados. Na época da Inquisição Espanhola, por exemplo, os conversos costumavam procurar os campos, colinas e cavernas para tocar o shofar, apesar de saber que se fossem apanhados nesse ato seriam queimados vivos. Mesmo em certos países árabes houve épocas em que os governantes proibiam aos judeus tocar o shofar pois isso os assustava, fazendo-os pensar que era o anúncio da chegada do Mashiach, que soprava o shofar da Redenção.
Os diferentes sons do shofar
Tocar o shofar não é tão simples quanto tocar uma trombeta ou outro instrumento de sopro. O homem encarregado de tocá-lo, o Baal Tokêa, precisa comprimir os lábios de uma tal maneira que é difícil até para os mais experientes. É comum fazerem-se várias tentativas antes de conseguir o som correto. Antes de tocar, o Baal Tokêa recita as bênçãos em nome de todos os presentes. É importante que a congregação escute o som do próprio shofar e não o seu eco, pois se apenas ouvir o eco, não terá cumprido a mitsvá do shofar. Este som não deve apenas ser ouvido, mas também compreendida e cumprida a sua mensagem. Por esta razão, ao seu toque devemos permanecer em silêncio, compenetrados.
Sobre o poder do toque do shofar, ensina o Baal Shem Tov: "No palácio real há muitos cômodos, cada um com uma chave própria. Há uma chave, no entanto, um único instrumento, que abre todas as portas - é o machado. O shofar é um machado. Quando uma pessoa, arrebatada pela paixão, desmonta seu coração diante do Todo Poderoso, ela consegue pôr abaixo qualquer dos portões do palácio do Rei dos Reis, Melech ha-Melachim, o Santo, Bendito é Ele".
Três sons característicos compõem os toques do shofar: Tekiyá, Shevarim e Teruá. O primeiro, Tekiyá, é um som contínuo, como um longo suspiro, e simboliza o amor do Eterno por Israel. Anuncia também a coroação de D'us como Rei do Universo. Em Rosh Hashaná celebra-se a criação de Adão, que imediatamente proclamou D'us como o Rei do Universo e, a cada novo ano, o som do shofar proclama que Ele é nosso Rei. O segundo tipo de toques, chamados de Shevarim, são três sons interrompidos, como soluços.
A Cabalá ensina que são como lamentos, o grito soluçante de um coração judeu desejoso de se conectar a D'us. Por último ouvimos o som da Teruá, composto por nove ou mais sons curtíssimos, como suspiros entrecortados em meio ao pranto, a nos despertar de nosso sono espiritual. Ensinam nossos sábios que assim como o som da Teruá abre o coração do pecador, também apazigua a ira Divina.
Os sons entrecortados do shofar - Shevarim e Teruá - lembram suspiros e gemidos abafados que penetram no coração e servem para despertar a pessoa para o arrependimento e o retorno. Além de evocar e expressar sentimentos de profundo pesar pelas más ações que cometemos no passado, seus toques são uma conclamação às armas, como um tambor de guerra que confunde nosso inimigo interno e nos estimula a não desistir de nossa batalha espiritual.
Segundo Rashi, ao tocar o shofar, o povo judeu consegue apaziguar D'us, pois quando o Eterno ouve o som da Teruá e vê nosso arrependimento, Ele Se enche de compaixão por Seus filhos, levantando-Se do Trono da Justiça para Se sentar no da Misericórdia. Como a mensagem final é a do perdão Divino, o último som, a Tekiyá Guedolá, o grande toque, é bem longo. Este som não representa soluço, suspiro ou lamento, mas um grito de triunfo e alegria; pois estamos confiantes de que D'us tenha aceito o nosso arrependimento. Pode-se notar esta mesma expressão de alegria na melodia dos versos recitados logo após os toques. Enquanto os anteriores são solenes, os que os seguem falam da alegria e do alívio que brotam após um arrependimento sincero. A Tekiyá Guedolá lembra o grande dia, quando o Grande Shofar será tocado para reunir do exílio todo o povo de Israel, com a chegada do Mashiach.
Quando se toca o shofar - seja durante o mês de Elul, em Rosh Hashaná ou em Yom Kipur, o número de toques ou o tipo de combinações de sons usados depende de interpretações e considerações sobre a Halachá, a Lei Judaica, e os costumes de cada comunidade. Várias comunidades, por exemplo, têm o costume de tocá-lo todo dia de manhã, após as orações matinais, durante o mês de Elul.
Nos dois dias de Rosh Hashaná, na maioria das comunidades, o shofar é tocado em grupos de três toques, repetindo-se cada grupo três vezes, totalizando trinta toques. A ordem é a seguinte: o primeiro grupo é composto por Tekiyá - Shevarim - Teruá - Tekiyá; a seguir,Tekiyá - Shevarim - Tekiyá ; e, finalmente, Tekiyá - Teruá - Tekiyá. Somando-os, são noventa toques; e, no final, toca-se mais uma vez o grupo de dez, perfazendo cem toques.
Nas congregações judaicas de origem síria costuma-se acrescentar ainda mais um toque de Tekiyá, antes da prece de Aleinu Leshabê'a, ao término do serviço de Rosh Hashaná. Com isto, chega-se ao total de cento e um toques, equivalendo ao valor numérico do nome de Michael, o Arcanjo de Israel, conhecido como Sar Israel, Príncipe de Israel. Assim, na hora em que rogamos para ser inclusos no Livro da Vida, oferecemos mais um toque de shofar para pedir ao Arcanjo Michael que venha em nossa defesa perante a Corte Celestial.
Nas Grandes Festas
Em Rosh Hashaná, o papel do shofar é tão fundamental que a festa é também chamada de Yom Teruá, o Dia do Toque. Pois é o seu chamado, o simples toque de uma trombeta, o que anuncia que "o Povo Eleito por D'us está coroando-O como seu Rei, anunciando a todos os seres vivos que... O Eterno, D'us de Israel, é Rei Majestoso e Seu Reino a tudo domina".
Um dos mandamentos do dia, como vimos acima, é ouvir o som do shofar, cem vezes em cada um dos dois dias do Chag. Somente quando o primeiro dia cai em Shabat, não poderá ser tocado. O segundo dia nunca cai no Shabat.
Antes dos toques, recita-se sete vezes o Salmo 47. Segundo nossos sábios, este salmo não se refere somente ao Grande Shofar que será tocado pelo Mashiach, mas também ao tocado em cada Rosh Hashaná e que simboliza a redenção dos pecados da alma de cada ser humano. No texto do salmo, dois conceitos estão entrelaçados: o poder do shofar de inspirar os homens e o de despertar a Misericórdia Divina.
Aparece também no texto, por sete vezes, a palavra Elo-kim, que se refere à manifestação de D'us como o Dispensário da Justiça Severa.
Portanto, antes de tocar o shofar pronunciamos quarenta e nove vezes o nome de D'us em Seu atributo de Justiça. Explicam os sábios que assim como há quarenta e nove níveis de impureza espiritual antes do nível mais baixo - a partir do qual nenhuma redenção é possível - há também quarenta e nove níveis ascendentes de santidade que podem ser alcançados pelo homem. E o Salmo 47 tem o poder de transformar os quarenta e nove níveis de impureza espiritual em quarenta e nove níveis de santidade - isto porque quando Israel almeja a purificação e o aperfeiçoamento, de forma tão intensa, a Justiça Divina se transforma em Misericórdia.
Em Yom Kipur, no final do serviço, antes do 'Titkabel' da oração do Kadish, toca-se novamente o shofar. Pelo costume asquenazita, ouve-se uma longa Tekiyá, enquanto que entre os sefaraditas toca-se dez vezes a Tekyiá, seguida por uma Teruá final. Se o serviço da Neilá e os versos que a seguem forem concluídos antes do aparecimento das estrelas, a congregação deve aguardar seu surgimento para fazer soar o último shofar. E depois de ouvi-lo, algumas comunidades dizem: "Leshaná haba'á bi'Yerushalayim!", o próximo ano em Jerusalém!
Há diversas explicações para o toque do shofar no Dia do Perdão. Uma delas é que na Antiga Israel se tocava o shofar no Yom Kipur do ano de "Yovel", o Ano do Jubileu, para anunciar que a partir daquele momento todos os escravos seriam libertados e as dívidas, canceladas.
Portanto, em cada Dia do Perdão tocamos o shofar, símbolo de nossa esperança de que logo chegue o dia em que o Grande Shofar anuncie a vinda do Mashiach e, com ela, a nossa verdadeira liberdade.
Bibliografia:
O Livro dos Salmos Comentado, Editora Mayanot
Rabi Kitov, Eliyahu, "The Book of Our Heritage, 1st volume, Feldheim Publishers
Werblowsky , R. J. Zwi e Wigoder, G. "The Oxford Dictionary of the Jewish Religion" - Oxford University Press
Rabi Saadyá Gaon: dez razões simbólicas para o toque do shofar
1) Rosh Hashaná marca o início da Criação e, por conseguinte, o do reinado de D`us sobre o mundo. Quando um novo rei sobe ao trono, soam as trombetas. Anualmente saúda-se essa efeméride com os mesmos sons jubilosos e solenes. Da mesma forma, reafirmamos o poder Divino e Seu Reinado sobre todos os homens, ano após ano, com o toque do shofar.
2) Os Dez Dias de Teshuvá (Penitência) se iniciam em Rosh Hashaná. Este anúncio é feito pelo shofar, da mesma forma como quando qualquer decreto é proclamado. Seus sons nos advertem: "Aperfeiçoa-te!"
3) O som do shofar remete-nos à Revelação, nas encostas do Monte Sinai, quando seu estrondo encheu os ares, com respeito e temor. Ouvir estes sons novamente, em Rosh Hashaná, leva-nos a reafirmar o compromisso de nossos antepassados: nossa vida será dedicada à Torá e a Seus ensinamentos.
4) As palavras de advertência de nossos Profetas vinham fortes, como os toques do shofar. Ainda hoje, ecoam em nossos ouvidos, fazendo-nos despertar da letargia para uma vida melhor.
5) Como recordação das trombetas inimigas ao atacar Jerusalém e destruir o Templo Sagrado. Ao ouvir os sons do shofar, rogamos pela pronta reconstrução do Bet Hamicdash e pelo perdão de nossos pecados.
6) Para nos lembrar do compromisso de Itzhak, que acatou a ordem Divina e aceitou ser oferecido em sacrifício, sendo, no último instante, substituído por um carneiro. Em Rosh Hashaná, tocamos o shofar porque oferecemos nossa vida pela santificação de Seu Nome Sagrado.
7) "Poderá o shofar soar na cidade sem que o povo trema de medo?", perguntou o profeta Amós. Com efeito, seu som solene nos estremece pelo temor do julgamento Divino. Humilhemo-nos, pois, diante do Criador, aos sons de Teshuvá.
8) Para nos remeter ao Dia do Julgamento Final, pois... "próximo está o dia do julgamento de D'us; muito próximo e brevemente ouviremos o troar do shofar e de nosso júbilo..."
9) O toque do shofar reafirma nossa fé na reunião de todos os dispersos de nosso povo, fazendo despertar anseio por esse dia grandioso. Como disse Isaías,... "E será naquele dia, e soará o Grande Shofar, e voltarão aqueles que pereceram na Terra de Ashur, e aqueles que foram dispersos na terra do Egito...".
10) Reafirmaremos, ao majestoso toque do shofar, nossa fé na chegada, em breve, do Mashiach - orando para que não tarde. Poderemos, então, reunir todos os desgarrados de nosso povo, mundo afora. E, juntos, testemunharemos a Ressurreição dos Mortos, que se levantarão de seu sono "... quando o Grande Shofar do Mashiach for ouvido".

Créditos à:  http://www.morasha.com.br/rosh-hashana/o-toque-do-shofar-e-seus-simbolismos.html

Texto na porta de um consultorio médico



A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. 
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado FÉ.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Mais uma vez OBRIGADA!!!!!!



Meu Deus, mais uma vez estou eu aqui somente para agradecê-Lo pelas muitas bênçãos em minha vida, pois hoje comecei a andar sem muletas, aproveitei e saí, que maravilha, liberdade de novo em minha vida. Sobre a cirurgia estou me recuperando bem agora. E também um agradecimento financeiro que está em andamento e depois virei eu aqui em primeira mão para agradecer. Fatima Lis

terça-feira, 15 de novembro de 2016

sábado, 12 de novembro de 2016

A Carta à Igreja em Esmirna

A Carta à Igreja em Esmirna




Durante o período em que Paulo ficou em Éfeso, na sua terceira viagem evangelística, “todos os habitantes da Ásia” ouviram o evangelho de Jesus (Atos 19:10). Pedro incluiu os eleitos e forasteiros da Ásia entre os destinatários de sua primeira carta (1 Pedro 1:1). É bem possível que a igreja em Esmirna, uma cidade situada aproximadamente 65 km ao norte de Éfeso, esteja incluída nestas citações. Mas, a primeira vez que ela é identificada por nome é nas citações no Apocalipse. Por isso, não temos informações específicas sobre esta igreja, além dos quatro versículos desta carta ao anjo da igreja em Esmirna. O pouco que sabemos é positivo. Esta carta elogia e encoraja, sem oferecer nenhuma crítica dos cristãos em Esmirna.

Ao Anjo da Igreja em Esmirna (Apocalipse 2:8-11)
A igreja em Esmirna (8): Hoje conhecida com Izmir, a terceira maior cidade da Turquia e o segundo mais importante porto do país, Esmirna era uma cidade antiga de uma região habitada durante milhares de anos antes de Cristo. A antiga cidade foi destruída pelos lídios em 600 a.C. e reconstruída pelos gregos no final do 4º século a.C. A cidade ganhou nova vida, e pode ser descrita como uma cidade que morreu e tornou a viver. Durante o domínio romano, Esmirna se tornou um centro de idolatria oficial, conhecida como Guardião do Templo (grego, neokoros). Foi a primeira cidade da Ásia a construir um templo para a adoração da cidade (deusa) de Roma (195 a.C.). Em 26 d.C., foi escolhida como local do templo ao imperador Tibério. Foram descobertas imagens, na praça principal da cidade, de Posêidon (deus grego do mar) e de Deméter (deusa grega da ceifa e da terra).
Na época do Novo Testamento, Esmirna provavelmente tinha uma população de aproximadamente 100.000. Por ser um porto excelente, facilitando o comércio entre a Ásia e a Europa, era uma cidade próspera.
Estas coisas diz o primeiro e o último (8): Jesus começa esta carta com as palavras de 1:17, frisando a sua eternidade.
Que esteve morto e tornou a viver (8): Quase igual a afirmação de 1:18, esta frase destaca a vitória sobre a morte na ressurreição. Na situação dos discípulos de Esmirna, encarando perseguições difíceis, seria especialmente importante lembrar da ressurreição de Jesus. O Senhor deles não fracassou diante da morte; ele a venceu! Eles, sendo fiéis, teriam a mesma esperança.
Conheço a tua tribulação (9): Jesus, no meio dos candeeiros, viu o sofrimento de seus seguidores. Da mesma maneira que ele se compadeceu dos angustiados na terra durante o seu ministério (veja Marcos 1:41), ele olhou com compaixão para aqueles que sofriam em Esmirna. Mesmo assim, ele não os poupou de toda a dor, como veremos no versículo 10. A palavra “tribulação”, aqui, significa pressão que vem de fora.
A tua pobreza (mas tu és rico) (9): Apesar de morarem numa cidade próspera, os cristãos em Esmirna eram pobres. Provavelmente sofriam discriminação por causa da fé, e assim se tornaram pobres. É bem possível, também, que tivessem sacrificado seus recursos em prol do evangelho, como os macedônios fizeram para ajudar os irmãos necessitados alguns anos antes (veja 2 Coríntios 8:1-9). Mas a pobreza material não tem importância quando há riqueza espiritual (veja 3 João 2). A situação dos discípulos em Esmirna era muito melhor do que a da igreja em Laodicéia, que se achava rica apesar de sua pobreza espiritual (3:17).
A blasfêmia dos falsos judeus (9): Blasfemar é falar mal. Freqüentemente, refere-se a blasfêmia contra Deus. Aqui, porém, a blasfêmia é um aspecto do sofrimento dos crentes em Esmirna. Esta difamação veio de pessoas que se chamavam judeus mas, de fato, não eram verdadeiros judeus. Os judeus, que tiveram uma sinagoga em Esmirna, perseguiam os cristãos. Ao invés de serem verdadeiros judeus e descendentes espirituais de Abraão (veja João 8:39-47; Romanos 2:28-29), eram servos de Satanás, o principal mentiroso e acusador dos fiéis (12:9-10; João 8:44).
Não temas as coisas que tens de sofrer (10): O conforto oferecido por Jesus não é o livramento do sofrimento. Ele anima os discípulos em Esmirna a não desistirem diante das tribulações que viriam logo. Covardes não têm esperança em Cristo (21:8). Pessoas que fogem da sua responsabilidade diante de Jesus por medo de sofrer não são dignas da comunhão com ele. Pessoas que ensinam que o servo fiel será próspero e livre de sofrimento nesta vida não acreditam nas palavras que Jesus mandou à igreja em Esmirna!
O diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós (10): O diabo é visto como a fonte da perseguição. Alguns seriam presos, provavelmente aguardando julgamento e possível morte.
Para seres postos à prova, e tereis tribulação de dez dias (10): O efeito da tribulação seria o de provar a fé desses cristãos. A sua lealdade a Cristo seria testada sob ameaças de morte. Mas a perseguição não continuaria para sempre. Dez dias sugere um tempo curto mas completo. Seria uma provação completa, mas teria um fim.
Por ter vínculos tão fortes com a idolatria oficial de Roma, Esmirna se tornou uma cidade perigosa para os cristãos. Esta carta fala sobre perseguições que viriam. Até décadas depois do Apocalipse, perseguições atingiram seguidores de Cristo na cidade.
Sê fiel até à morte (10): O fim desta perseguição, para alguns, poderia ser a própria morte. Mesmo assim, deveriam ser fiéis. Às vezes, arrumamos qualquer desculpa para não fazer algo que Deus pede. Mas nada, nem a nossa própria vida, deve ser mais importante do que a nossa fidelidade a Deus.
E dar-te-ei a coroa da vida (10): A palavra “coroa” (grego, stephanos) refere-se à coroa de vitória. A coroa da vida vem de Deus, o único que pode dar a vida (veja João 5:26; 14:6; 1 João 1:1-2). Aqueles que amam a vinda de Jesus receberão a coroa da justiça (2 Timóteo 4:8).
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas (11): Como em todas as cartas às igrejas, Jesus chama os destinatários a ouvirem a sua mensagem.
O vencedor (11): Aqueles que permanecem fiéis diante das perseguições são vencedores com Cristo.
De nenhum modo sofrerá dano da segunda morte (11): Não sofreria o castigo eterno (20:6,14; 21:8). Os perseguidores poderiam até causar a primeira morte, mas os fiéis não sofrerão a segunda morte (veja Mateus 10:28).
Conclusão
Morar em Esmirna no primeiro século não seria fácil para o discípulo de Jesus. Além das perseguições pelos judeus, eles enfrentavam uma ameaça mais organizada e mais poderosa. A idolatria oficial, juntando a religião à força do governo, prometia uma perseguição perigosa aos cristãos da cidade, tentando-os a abandonarem a sua fé para melhorar as suas circunstâncias ou até para evitar a morte violenta. Para vencer esta tentação, teriam que acreditar no poder daquele que já venceu a morte. Mesmo se morressem, as suas vidas eternas seriam garantidas somente se mantivessem sua confiança no eterno Senhor, “o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver”.
– por Dennis Allan

A borboleta azul – Sabedoria Indiana


Havia no alto da montanha um sábio. Diariamente, pessoas de todo o reino subiam a montanha para fazer perguntas ao sábio, que pacientemente atendia a todos.
E havia dois jovens garotos que sempre iam até o sábio, com a intenção de fazer perguntas para as quais o sábio não tinha resposta. Mas para todas as perguntas, o sábio encontrava uma resposta. Isso se repetia por semanas, meses…
Impacientes com o sábio, os garotos resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, um deles apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? – perguntou o outro garoto.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se o sábio disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

Os dois garotos foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
Ao chegar, o garoto logo disse:

- Tenho aqui em minhas mãos uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, nosso presente e nosso futuro. Nós somos os responsáveis. Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta. Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A linguagem das coisas




ESTAMOS CHEGANDO AO FINAL DO ANO!

UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE DE FAZER AQUELA LIMPA

QUE VOCÊ DESEJA FAZER FAZ TEMPO...

A linguagem das coisas

Descartar parte de sua vida pode revelar tantas coisas com relação a si mesmo quanto várias sessões de terapia.
Aquilo que você guarda e o que joga fora, o que compra ou deixa de comprar, é um espelho que reflete fora o que você pensa e sente por dentro.

Mas por que nos apegamos a tantas coisas?

Os objetos são o que usamos para nos definir e para sinalizar aos outros quem somos. Sapatos, automóveis ou a decoração da casa são elementos que empregamos para exteriorizar nossa personalidade, tanto quanto para ajudar a construí-la.

No Neolítico, ser rejeitado pelo grupo significava morrer. Naquele tempo uma pessoa não tinha muitas chances de sobreviver se fosse deixada sozinha numa floresta. E não pense que você está imune a isso. Mesmo para aqueles que optaram por uma vida mais simples, o desejo de impressionar pode continuar latente por debaixo do pano.

Somos movidos pelas associações que damos às pessoas, situações e coisas. Colocamos etiquetas emocionais nelas e na verdade é a elas que somos ligados.

Observar nossas atitudes é o que vale, pois é o ponto de partida da busca pela consciência.

Pratique o desapego.

Mais importante que as coisas, são as pessoas.

* extraído da revista Vida Simples.

De Alma para Alma

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Testemunho para a glória de Deus


Obrigada meu Senhor, venho aqui agradecer! Um breve testemunho de uma situação que durou 7 anos. Onde uma madrugada o Senhor diz: EU vou tirar este objeto estranho do seu corpo, e em 3 meses Deus preparou tudo e estou eu aqui depois da cirurgia, uma pós-cirurgia muito dolorosa, os 10 primeiros dias de agonia, dor e lágrimas, e hoje dei os primeiros passos sem muleta, reaprendendo a andar novamente. Obrigada a todos pelas orações e pelos que estão torcendo pra que td desse certo, a toda minha gerência e amigos no trabalho. Deus em minha vida sempre. #aprendendoaandar
Por isso Deus falarei do Teu amor por mim.

domingo, 6 de novembro de 2016

Minha princesa... EU te escolhi.





Filha EU te escolhi, e por ter Te escolhido você é uma princesa, e toda princesa vive um conto de fadas, por isso tudo o que você vive, tudo o que você passa provavelmente muitos não acreditam dizendo que não passam de histórias.

Por isso não chore, apenas louve. 

Sou o Teu DEUS

Fatima Lis


"Minha preciosa princesa, não chore, eu estarei com você quando seu mundo começar a cair!

Minha linda garotinha, está tudo bem, suas lágrimas irão secar, você logo será livre para voar! As pessoas aí te machucam né? As vezes palavras doem muito mais que uma facada, ainda mais quando vem de quem você menos espera. Esses seu olhos tão lindos estão parecendo cansados, me parece que andou chorando. Esse seu sorriso lindo, que ilumina todo meu dia, anda escondido... E quando ele aparece não é verdadeiro, eu sei! Como eu sei? Te conheço muito mais que a palma de minha mão, e cuido de você desde que era uma menininha, desde quando sua única preocupação era ver desenhos .

Eu te conheço, sei que era delicada e amorosa até chegar aquela pessoa te machucar e ai você começou a ter medo, e agora quer aparentar que não se importa e que é forte, as vezes consegue, mas eu sei que por dentro tem uma menina machucada e com medo! Eu sinto sua dor, e sei como seu travesseiro fica molhado de tanto que segurou suas lágrimas, que não aguenta mais!
Minha princesinha, você é tão delicada, e corajosa, como uma flor, seu cheiro é muito bom! E o som da sua risada é música pros meus ouvidos!!!

Minha linda menina, você tenta esconder esse sentimento dentro de você, mas quanto mais esconde, mais dói não é mesmo? Ninguém estende a mão pra você, ninguém entende essa dor, dizem que você tenta se enganar e que deveria falar logo o que sente pra todos! Tem vontade, mas não tem forças!

Minha lindinha, eu estou contigo, e quando seu mundo inteiro desabar estarei lá, aliás quando seu mundo desabou eu estive lá! Quando seu coração dói sou eu que sinto! Quando você grita em silêncio eu escuto! Quando as lágrimas escorrem dos seus olhos eu as enxugo! Quando você lê o que não queria ou até mesmo vê o que não queria, eu sinto sua dor, eu sinto seu coração se quebrando, porque ele esta em minhas mãos! E a cada batida dele eu digo que te amo muito! Você é linda, e mesmo que digam ao contrario fui eu quem a fez, e pode ter certeza que cuidei de cada detalhe, até mesmo aquela partezinha que te incomoda é perfeita! Minha princesa não chore, estou com você, seja forte, você consegue! Não? Então te dou minhas forças pra que se levante, te estendo minhas mãos!

EU NUNCA VOU TE ABANDONAR! Entregue esse coraçãozinho machucado pra mim, eu irei cura-lo! Me conte todos os seus problemas, NÃO SE PREOCUPE eu guardo segredo! Eu sei de todos eles, mas quero que me fale pois tenho saudade dessa sua linda voz!

E saiba que ate a última batida de seu coração eu estarei contigo, te levantando, te dando forças e sorrindo toda vez que você me diz: "-Bom dia Pai!" E até mesmo quando seu coração parar de bater, estarei aqui de braços abertos te esperando! Por que meu amor por você é tão grande que superou até a morte! Eu estou com você e ninguém pode te parar, por que você é uma guerreira, a MINHA guerreira! Eu te trarei alguém especial e ele não vai deixar cair nem uma lágrima sua! Confie em mim, por favor! Os cravos em minhas mãos foram por ti, e mesmo que tenha doído e muito, eu faria tudo de novo! Porque eu chorei, eu morri pra que hoje você pudesse sorrir! Eu estou aqui tá princesa? NÃO DESISTA, (...) porque eu NUNCA vou te esquecer ou te virar as costas.

...EU TE AMO MINHA LINDA, E MUITO! Eu cuido de ti, e te amo incondicionalmente! " 

(Autor: Desconhecido)


sábado, 5 de novembro de 2016

E a terra seca se tornará em lagos

Isaías 35



1 O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
2 Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus.
3 Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes.
4 Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
5 Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão.
6 Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.


7 E a terra seca se tornará em lagos, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos.
8 E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
9 Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; porém só os remidos andarão por ele.
10 E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

MEU PRESENTE DE ANIVERSÁRIO - PRESENTE DA VIDA

ESCOLHI SER FELIZ DE NOVO, APÓS UMA CIRURGIA DOLOROSA PARA RETIRADA DE PLACA DA MINHA PERNA ESQUERDA CAUSADA POR UM ACIDENTE EM 2009 E QUE ME LIMITAVA UM POUCO, ONDE A CIRURGIA FOI REALIZADA AGORA NO DIA 19/10/16 EU RESOLVI QUE VOU RENOVAR MINHA CNH E COMPRAR MEU CARRO PARA NÃO DEPENDER DE MAIS NINGUÉM, POR FAVOR ME AJUDEM.



Esse é o link para ajuda:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/meu-presente-de-aniversario-be0d6e72-cb21-4c11-a174-9a6d1c863847