domingo, 1 de maio de 2016

UNICEF cria criança digital para sensibilizar sobre drama dos refugiados na Europa


  

A divisão sueca da UNICEF criou uma criança digital para capitanear uma campanha de sensibilização sobre o drama dos refugiados na Europa.
Batizada de Sofia, a menina de 7 anos teve seu rosto construído a partir das imagens de 500 rostos de crianças reais que fugiram dos horrores de uma guerra, em diferentes regiões do planeta.
No vídeo, a personagem virtual relata que está sozinha, com frio, em um bote inflável com água até o joelho. Ela conta que precisou fugir de homens armados, abandonar a escola e procurar um refúgio em outro país. O objetivo da UNICEF é simbolizar em Sofia o sofrimento verdadeiro vivido por crianças em lugares como Etiópia, Ucrânia e Fiji, abalados por crises e conflitos armados. Confira o vídeo abaixo:




Para montar o rosto de Sofia, a agência de publicidade Edelman Deportivo utilizou a ferramenta Face Research para combinar características das 500 fotos fornecidas pela UNICEF. A conversão para um personagem em 3D foi realizada pela empresa Pixel Grinder, responsável pela criação de efeitos especiais em produções cinematográficas, como Avatar e Planeta dos Macacos.
“Nós criamos Sofia para dar um rosto para todas as crianças que não estão visíveis para nós”, explica Per Westberg, gerente de contribuições da UNICEF Suécia. “Perto de 250 milhões de crianças vivem em áreas atingidas por desastres e a maioria desses desastres não recebem nenhuma atenção”.

ENCERRANDO CICLOS…



Sempre é preciso saber: quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos.
O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã…
Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo… no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem
Tudo neste mundo visível. é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas.  Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época… em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa…
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é…

POR: PAULO COELHO