segunda-feira, 29 de maio de 2017

Significado Religioso de Essências e Perfumes

Significado Religioso de Essências e Perfumes

MIRRA:
Morte preciosa de Cristo e sua ressurreição, usada principalmente em sepultamento (Fez parte das especiarias que puseram no corpo de Jesus no sepulcro – João 19.39).
Jesus na Cruz rejeitou vinho com MIRRA, oferecido para aliviar as dores – Marcos 15.23. A raiz hebraica da palavra MIRRA significa Fluir.

NARDO:
Jesus ungido com o preciosíssimo perfume de nardo. Marcos 14.3. Usado para ungir pessoas que necessitam de um renovo espiritual, na prática da oração, trás convicção da presença interior do Espírito.
ALOÉS:
Esta especiaria foi usado no sepultamento de Jesus, em que tomaram parte José de Arimatéia e Nicodemos. (João 19.39), se o composto de 50 quilos que Nicodemos usou tinha considerável proporção de aloés, foi preciosíssimo. É da madeira de uma árvore preciosa e odorífera.
CINAMOMO:
Aroma que supõem ter sido a canela. É mencionada em Êxodo 30.23, como uma das partes componentes do óleo da Santa unção e em Provérbios 7.17, como um perfume para o leito, em Cantares 4.14, plantas do jardim que é a imagem da noiva, e Apocalipse 18.13 (Canela de cheiro), como uma das mercadorias da grande Babilônia.
LÍRIO DOS VALES:
Os Lírios foram usados para enfeitar o templo do Deus Altíssimo, assim como as crianças enfeitam a igreja e nosso lar Modo aplicado: Usado junto com a cássia na unção das crianças, uma vez que desejamos a proteção do Senhor para nossos filhos.
ACÁCIA OU CÁSSIA:
Essência ou óleo sagrado para unção. Êxodo 30.24. Casca aromática semelhante a canela. Todas as suas vestes cheiram a Mirra, Aloés e a CÁSSIA, desde os palácios de marfim de onde te alegram.

ROSA DE SAROM:
Encontrada na Palestina. Cantares 2.1 – Eu sou a Rosa de Sarom. Modo aplicado: Usado com Cinamomo na unção de casais. Pedindo a Deus que haja paz harmonia, amor, compreensão. Que retire toda artimanha de satanás, todo demônio da contenda, da prostituição, do vício … (Conforme o caso). O casal pode receber esta unção juntos ou se um dos dois não aceita a unção, ungir o lado da cama que dorme ou o travesseiro, ou como o Espírito te orientar.
BÁLSAMO:
Usada como propriedade curativa conforme Jeremias 46.11. …Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta com bálsamo (ungüento) ungiu meus pés … Lucas 7.46
CÁLAMO:
Representa a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, pelo Espírito na ressurreição ficou e está em pé.

ÓLEO DA UNÇÃO

  • A unção com óleo significa o derramar do Espírito Santo em nossas vidas e o agir de Deus a nosso favor, através da comunhão, da oração e da obediência.
AZEITE: Igual o óleo Da consagração: I Samuel 10.1 – Êxodo 29 de 2 a 23 e Levítico 6 de 15 a 21 e 8.12. Usado para luz: Mateus 25.13

Curiosidade:

Êxodo 30, O Senhor instrui sobre o óleo da unção do templo e dos sacerdotes. Esta composição é sagrada e tinha um propósito específico para aquela época.
O interessante é, que a quantidade de azeite era de 1 him, que eqüivale a 6 litros, já as essências foram adquiridas através de valores monetários, por exemplo: Mirra 500 Siclos, canela 250 Siclos, Cálamo 250 Siclos e Cássia ou Acácia 500 Siclos.
O Siclo era uma unidade monetária dos Hebreus, e 1 Siclo era igual a Geras.
50 siclos era igual a 1 mina e 60 minas igual a 1 Talento.
A Dracma era um peso ou uma unidade da Pérsia, assim como o Estáter da Grécia e o Denário de Roma.
Assim, não sabemos o peso da essências e nem a quantidade em litros, para dificultar a sua reprodução.

Os 12 Óleos Sagrados Citados na Bíblia

 Os 12 Óleos Sagrados Citados na Bíblia

Os 12 Óleos Sagrados Citados na Bíblia
Muito se tem falado sobre as propriedades físicas, mentais e emocionais dos óleos essenciais mas pouco se comenta sobre seus poderes espirituais.
Nesse informativo vamos abordar os 12 óleos mais citados em livros bíblicos resgatando um pouco conhecimentos já quase esquecidos. A ajuda dos óleos essenciais será de grande valia para enfrentarmos esse imprevisível ano de 2012.
Sândalo (Santalum album)
O aroma envolvente do sândalo permite que a mente acesse estados de meditação profunda nos conectando com o divino e o infinito. O sândalo tem a capacidade de alinhar todos os chakras e de ligar a energia Kundalini ao chakra coronário. Possibilita estarmos totalmente em nosso corpo.
Estimula as glândulas pituitária e pineal por possuir cerca de 90% de sesquiterpenos, que oxigenam o cérebro. Uma ferramenta preciosa para quem quer meditar.
“A frota de Hiran, que trazia o ouro de Ofir, trouxe também grande quantidade de madeira de sândalo e pedras preciosas.” (1 Reis, 10:12).
Cássia (Cinnamomum cassia)
A cássia acorda a mente e desperta a espiritualidade. É um bom óleo para o chakra básico ou sacro.
Energeticamente trabalha para liberar as memórias de escravidão gravadas nas profundezas do inconsciente.
Era um dos principais ingredientes dos incensos de antigos templos. Muito semelhante à canela, deve ser usado com critério, bastante diluído, pois pode queimar a pele. No difusor envolve o espaço com seu cheiro doce e quente.
Abre o terceiro olho, limpa as energias acumuladas no corpo e no ambiente, alegra o coração e desperta a sensualidade.
“Tuas vestes são pura mirra, aloés e cássia. Instrumentos de corda nos palácios de marfim te festejam.” (Salmos 45:9)
Cedro (Cedrus atlantica)
Firmeza, retidão, equilíbrio são as mensagens do cedro. Nele reside o espírito da integridade, da estabilidade e da solidariedade. Por isso é indicado para aqueles que se sentem fracos, sem foco, para os que amam demais, para os que não conseguem perdoar.
Sua energia purificadora ajuda liberar toxinas emocionais, relaxa a mente muito analítica, dá-nos força, clareza e determinação.
O óleo de cedro atua nos chakras cadíaco e da garganta.
Talvez tenha sido um dos primeiros óleos a ser extraídos já que era usado pelos egípcios no processo de mumificação.
No Tibet ainda hoje é usado na medicina e na meditação por aumentar a concentração e fortalecer a conexão com o Divino.
Como é um mucolítico poderoso, o cedro também nos ajuda a dissolver os “catarros mentais” que podem entupir nossas mentes.
“Como a a palmeira florescerão os justos, elevar-se-ão como o Cedro do Líbano.” (Salmos 91,13)
Cipreste (Cupressus sempervirens)
O óleo de cipreste é o mais indicado em tempos de transição e mudanças. Ajuda a superar dores de perdas, como luto ou o fim de um relacionamento. A frequência do cipreste permeia o material e o espiritual, a vida e a morte física.
Ajuda a restabelecer a capacidade de fluir com a vida, sem stress ou ansiedade decidir os próximos passos.
Oferece força e proteção energética para os que estão inseguros, vulneráveis, sem objetivo.
É uma boa proteção para aqueles que trabalham com cura pra que sua energia vital não fique exaurida.
Cipreste equilibra os excessos, favorece o fluxo natural dos acontecimentos mas também tem efeito repressor sobre os fluidos do corpo. Sempervirens significa sempre vivo. As portas de cipreste do templo de São Pedro, em Roma, não mostram sinais de decadência mesmo depois de 1.200 anos.
“E Hiran mandou essa mensagem a Salomão: ‘Ouvi a ordem que me dirigiste e cumprirei todos os teus desejos no tocante às madeiras de cedro e cipreste'” (Reis, 5:22).
Olíbano (Boswellia carteri)
Também conhecido como Incenso, essa resina sagrada opera, muito além do campo áurico, nas esferas celestes, nos reinos de luz.
Mantendo a sabedoria de eras ele atende àquilo que lhe é pedido, se adaptando ao estado espiritual da pessoa que o procura.
Remove energias malévolas, afasta formas pensamento e miasmas. Em caso de perda ou choque, quando o espírito sai do corpo, o olíbano pode delicadamente o trazer de volta.
O incenso nos ajuda reconectar com nossa essência divina e eterna. Tem sido usado há pelo menos 3 mil anos e foi um dos presentes levados pela rainha de Sabá ao rei Salomão e pelos reis magos a Jesus. Era tão ou mais valioso que o ouro.
Tem a capacidade de aprofundar a respiração proporcionando a união do corpo com a mente superior e induzindo ao estado meditativo.
Usado no sexto chakra (terceiro olho) ajuda na percepção da verdade e na clarividência. Lava os vínculos com o passado.
Expande o chakra coronário que nos conecta com forças universais e realidades não perceptíveis.
Tisserand nos recorda seu uso “na expulsão dos maus espíritos, se pensarmos nesses espíritos como obsessões, medos e ansiedades que podem ter se manifestado como doenças físicas”.
“O que vem a ser aquilo que sobe do deserto, como coluna de fumaça, exalando mirra e incenso e todos os perfumes dos mercadores?” (Cânticos 3:6)
Gálbano (Ferula galbaniflua)
Este é um óleo que proporciona a disseminação de idéias arraigadas e ultrapassadas resultando na possibilidade de total entrega ao Criador.
Fortalece propósitos nobres, dissipa a tristeza e afasta a falsidade. O gálbano parece se comunicar com as camadas mais profundas do self permitindo a revelação gradual da verdade. Indicado para emoções extremas. “O gálbano representa os elementos do Ar naquele incenso poderosíssimo de Tetragrammaton cuja invenção é atribuída a Moisés.”
Ajuda a manter o idealismo e a confiança no eu divino. É usado em rituais de purificação e curas holísticas. Para os que buscam sua verdade interior. Fortalece a fé. Seu aroma é lenhoso, balsâmico, intenso.
“O Senhor disse a Moisés: ‘Arranja essências aromáticas: resina, âmbar, gálbano, substâncias aromáticas e olíbano puro em partes iguais.
Prepararás um incenso perfumado, composto segundo a arte da perfumaria, bem dosado, puro e santo.'”
 ( Êxodo 30:35:36)
Hissopo (Hyssopus officinalis)
O hissopo é usado como erva de limpeza desde os hebreus e os egípcios. É um óleo precioso para limpar qualquer ambiente onde se deseja meditar, orar ou curar. Ele acalma nossos conflitos e lutas internas e dissipa a densidade do medo. Limpa os corpos sutis e o corpo material.
É uma erva sagrada de proteção e limpeza. Auxilia na auto-aceitação e atrai a alegria perdida pelos fardos da culpa e do dever.
O hissopo expande a energia dos pulmões proporcionando uma respiração mais adequada à meditação contemplativa.
Energeticamente permite a descoberta de medos intensos escondidos no subconsciente. É um bom óleo para pessoas severas porque ensina a gentileza consigo mesmo e a tolerância com o outro.
Afasta formas pensamento, emoções densas e negativas, depressão. Esfregar o óleo de hissopo nos ombros alivia a tensão de fardos emocionais.
No chakra do plexo solar para liberar energias estagnadas no cólon. Pode ser usado para limpar e equilibrar todos os plexos.
Hissopo é antistress e regulador de pressão. Mas é principalmente uma erva de purificação. “É quente, de gosto amargo e tem poderoso efeito sobre a mente, livrando-a rapidamente dos escombros”.
“Purifica-me com hissopo e ficarei limpo! Lava-me e ficarei mais branco que a neve!” (Salmos 51:9)
Mirra (Commiphora myrra)
A mirra é a primeira planta aromática mencionada na Bíblia onde recebe o nome de bdélio. Seu odor é cálido, picante, balsâmico.
O uso prolongado do óleo de mirra ajuda a pessoa se libertar de condicionamentos da consciência de massa, possibilitando que o ser desenvolva suas normas guiadas pela Fonte Superior. Estimula a autoconfiança, promove a fé, dissipa a ilusão, desfaz as densas paredes que a aprisiona à matéria. A vibração da mirra gera uma sensação de se estar envolvido numa fumaça amorosa e protetora. Abre o coração.
Há pelo menos 5 mil anos que a humanidade usa a mirra para purificar, proteger, curar e conectar-se com forças superiores.
A mirra é particularmente valiosa para pessoas que se sentem presas emocional ou espiritualmente e para aqueles que têm medo de expressar suas emoções. É o óleo da confiança e da consciência. Move os líquidos do corpo, cicatriza cortes e feridas do corpo e da alma, embeleza a pele e reforça crenças justas. Alivia as dores dos curadores que de outros as carregam.
“Já perfumei meu leito com mirra e aloés e canela.” (Provérbios 07:17)
Murta (Myrtus communis)
A fragrância da murta permite o acesso ao puro e ao absoluto, onde o ego não entra, onde o todo é uno e o uno torna-se o todo.
Seu espírito é a verdade, o perdão e o amor divino. Equilibra as características do feminino e do masculino favorecendo a harmonia e a resolução de conflitos internos. A murta era consagrada à Mãe do Céu sumeriana, Marienna. A deusa Afrodite também era representada por esse arbusto, assim como os romanos consagravam a murta à deusa Vênus.
O óleo de murta nos ajuda a compreender a natureza impermanente da matéria. Compreendendo isso torna-se mais fácil resolver o conflito entre a imortalidade da alma e a impaciência da personalidade. Representa o Feminino Sagrado.
O Dr. Penõel pesquisou o óleo de murta para normalizar desequilíbrios hormonais da tireoide e dos ovários.
Segundo Maomé, Adão caiu do Paraíso trazendo consigo três coisas: a murta, rainha das flores de perfume doce; uma espiga de trigo, alimento básico; e tâmaras, fruta altamente apreciada.
“Saí para a região montanhosa e trazei ramos de oliveira, de cipreste e de murta, palmas e ramos de árvores frondosas para fazer tendas, como está escrito”. (Neemias 8:15)
Benjoin (Styrax benjoin)
A resina de benjoin é a titular da energia do fogo e do sol. Abre a mente, aquece o coração, conecta a alma ao espírito imortal.
Abre os caminhos para a compreensão do ser, para a tomada de decisões do coração para escutar as mensagens da alma.
É o óleo da iluminação e da proteção espiritual. era usada para “expulsar demônios”. Bom para quem está triste, solitário.Era conhecido com Bálsamo sendo um dos ingredientes do azeite da santa unção. Tisserand nos fala:
“É também um dos ingredientes clássicos do Incenso Sagrado, sendo usado desde a antiguidade para expulsar maus espíritos […] Sendo regido pelo sol, o benjoin tem uma ação energizante e estimulante de longo alcance: parece ter a habilidade de ‘derreter’ obstáculos.”
“Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?” (Jeremias 8:22)
Ládano (Cistus ladanifer)
Também conhecido rosa de saron e onicha. Esta é a fragrância das profecias, das visões e das missões verdadeiras.
Estimula a sabedoria, fixa na memória conhecimentos importantes, traz à consciência o espírito universal e a auto consciência.
O óleo essencial tem odor pungente e marcante e pode ser usado ao longo da coluna vertebral para melhorar a imunidade.
A planta produz uma bonita flor com suave perfume de mel.
“O Senhor falou a Moisés: Pega aromas de primeira qualidade: cinco quilos de mirra virgem, dois quilos e meio de cinamomo, dois quilos e meio de cisto aromático, cinco quilos de cássia, segundo o peso do santuário, e nove litros de azeite de oliva. Farás disto um óleo para unção sagrada.” (Êxodo 30:22 a 25)
Nardo (Nardostachys jatamansi)
Conhecido como jatamansi, na Índia, o nardo ou spikanardo é um dos melhores óleos para acalmar os nervos. Aterra e equilibra, traz força e coragem.
Ajuda as pessoas que querem retomar o comando de suas vidas. Prepara o espírito para a passagem, liberando o medo e as mágoas.
É a fragrância do perdão. Auxilia a liberar o passado de grilhões de nossa própria criação, aqueles que nos fazem repetir ações que afetam a liberdade do espírito. Expande a consciência. Perfeito para unções e equilíbrio dos chakras. Maria Madalena lavou os pés de Jesus com nardo.
“Jesus estava à mesa. em Betânia, na casa de Simão, o leproso, quando chegou uma mulher com um vaso feito de alabastro, cheio de perfume de nardo legítimo, de grande valor. quebrando o vaso de alabastro, derramou-lhe o perfume sobre a cabeça.” (Marcos 14:3).
Esses são alguns dos óleos sagrados. Em todas as épocas e regiões existem plantas de força também consideradas sagradas para os povos do lugar.

À guiza de lembrança podemos citar o Palo Santo nos Andes, o Breuzinho na Amazônia, as Sálvias na América do Norte, o Tea tree na Austrália, a Lavanda na Europa, entre outras. Se uma planta te faz muito bem ela pode ser sagrada para você.
http://www.canteirosaromaterapia.com/?p=465

Óleos e essências na Bíblia

Óleos e essências na Bíblia
Essências bíblicas

Essências bíblicas


Neste estudo nós vamos falar sobre o significado da palavra “unção”, sobre o costume de ungir as pessoas com óleo, e sobre os óleos e essências mencionadas na bíblia (açafrão, alóes, cálamo, canela, cássia, cinamomo, hena, mirra, nardo e o óleo da santa unção dos sacerdotes). Como base para o estudo, tomaremos o livro de Cânticos de Salomão, ou Cantares, ou Cântico dos cânticos, que significa “O melhor dos cânticos”, e expressa o desejo do coração do homem de se unir a Deus de maneira plena e completa. A referência bíblica é Ct 4: 11-16. Da mesma forma que o beijo e a lavagem dos pés, o ato de ungir com óleo era um ritual costumeiro entre os judeus quando recebiam um visitante em suas casas [Jo 12: 3; Jo 11: 2; Jo 12: 1-3; Lc 7: 37-38; 44-46; Mt 26: 6-13 (Jo 12: 1-8; Mc 14: 3-8)].
Temas relacionados: Estudo bíblico – Unção (para se aprofundar mais no tema) | Cânticos de Salomão – estudo bíblico | O Tabernáculo de Moisés e seu significado (sobre o incenso sagrado).
Este texto é uma compilação de dois textos escritos nos livros: “A noiva está pronta” ( The bride is ready ) e “Jamais falte óleo sobre tua cabeça” ( Never be lacking oil on your head ).
Vamos ao nosso estudo:
A unção é como um escudo que nos cobre por inteiro para que o maligno não tenha poder de nos tocar. A palavra ‘ungido’ e o ato de ungir com óleo (Mashach) referem-se ao costume de ungir com óleo para consagrar e santificar as coisas ou as pessoas: Gn 28: 18; Êx 30: 22-33; 2 Sm 1: 21; Is 21: 5; Jz 9: 8; 2 Sm 2: 4; 1 Rs 1: 34; Êx 28: 41; 1 Rs 19: 16; 2 Rs 9: 1-3; 11-13. A pessoa ou coisa ungida se tornava santa (Êx 30: 22-33; 1 Sm 24: 6; 10). A unção era um ato de Deus (1 Sm 10: 1; Sl 89: 20; At 10: 38). A unção era usada metaforicamente para significar a doação do favor divino (Sl 23: 5; Sl 92: 10) ou a nomeação para uma função especial do propósito de Deus (Sl 105: 15; Is 45: 1). Além disso, a unção simbolizava capacitação para o serviço, e é associada ao derramamento do Espírito de Deus (1 Sm 10: 1; 6; 9; 1 Sm 16: 13; Is 61: 1; Zc 4: 1-14 – a unção de Deus sobre Josué e Zorobabel, o sacerdote e o governador de Judá na época da reconstrução do 2º templo – Ag 2: 21). Esse emprego é levado até o NT (At 10: 38; 1 Jo 2: 20; 27). O uso do azeite para ungir os enfermos (Tg 5: 14) é entendido da mesma maneira, como algo que aponta para o Espírito Santo, o doador da vida.
O óleo da unção representa o Espírito Santo (Ruach haKodesh) ou o Espírito de Deus (Ruach Elohim). A especiaria, o perfume, a fragrância, simboliza Jesus (2 Co 2: 14-16). Mashach dá origem a Mashiach (mâshiyach, em hebraico, ou meshïhã, em aramaico), que quer dizer ‘ungido’, como eram os reis, juízes, profetas e sacerdotes no AT. Também passou a ser usada para Messias, משיח, o Ungido (grego: Cristo, Christòs, Χριστός), o esperado salvador ou libertador de Israel, um homem descendente do rei Davi que irá reconstruir a nação, trazendo a paz. ‘Ungido’ é encontrado no mínimo dezesseis vezes no Antigo Testamento, sendo usadas as palavras mâshiyach ou meshiycho [Lv 4: 3; Lv 4: 5; Lv 4: 16; Lv 6: 15; 1 Sm 2: 10; 1 Sm 24: 6 e 10; 2 Sm 1: 21; 2 Sm 22: 51; Sl 2: 2; Sl 18: 50; Is 45: 1; Ez 28: 14; Zc 4: 14; Dn 9: 25-26 – quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da cidade e do templo serem novamente destruídos (o que aconteceu em 70 DC pelos romanos). No Sl 105: 15 e em 1 Cr 16: 22 – “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” – a expressão ‘meus ungidos’, em hebraico, é usada como equivalente a ‘meus profetas’]. No NT a palavra grega Μεσσίας (Messias) está registrada também apenas duas vezes: em João 1: 41 e João 4: 25. Christòs é o adjetivo, enquanto o verbo é chriõ – ungir. Ruach significa ‘espírito’, ‘vento’. ‘Santo’ (Hagios, gr.) significa: sagrado, puro, sem culpa, consagrado, separado, digno de ser honrado, semelhante a Deus, ter a natureza mais íntima de Deus, ser separado e reservado para Deus e para o seu serviço. Ele diz: “Sede santos porque eu sou santo” (Lv 20: 26).
No versículo 11 (Ct 4: 11-16) o noivo diz que: mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do LíbanoMel fala de cura e de amor, doçura. Isso significa que na nossa língua, na nossa boca, o Senhor espera palavra de cura e de amor para reerguer aquele que está ferido e caído. O leite fala de alimento, abundância. Da mesma forma, a palavra de Deus na nossa boca deve ser alimento abundante para o faminto. Nossas vestes espirituais devem ter a fragrância dos cedros e das especiarias do Líbano. Ele é famoso por causa de sua coberta de densa floresta. Ampla precipitação de chuva de novembro a março e as cadeias de pedra calcária dão origem a muitas fontes e riachos. Ao sul das montanhas há cultivo de jardins, bosques de oliveiras, vinhedos e pomares de frutas (amoras, figos, maçãs, damascos, nozes) e pequenos campos de trigo. A vegetação florestal é de murtas, coníferas e enormes cedros, portanto, é símbolo de fertilidade e de tirar gozo e proveito da vida e de uma plantação, tirar proveito dos frutos. A fragrância dos vestidos da noiva apresenta-se ao noivo como o cheiro das matas e das frutas dos pomares. Simbolicamente, nossas vestes devem mostrar a alegria, o perfume de Jesus e a prosperidade de Deus aonde formos.
No versículo 13 o noivo [a figura de Jesus] fala que nossos renovos, ou seja, o que brota em nossa vida deve ser como um pomar de romãs. A romã é uma fruta muito conhecida e popular no oriente e dela se faz xarope, suco e remédio adstringente. Isso significa que nossas atitudes e nossas palavras devem servir de remédio para os corações doentes.
A noiva também comparava o amado a um racimo de flores de hena nas vinhas de En-Gedi. A hena tem os ramos cobertos de espinhos que produzem cachos de flores esbranquiçadas e odoríferas nas extremidades. En-Gedi (‘en-gedhï, fonte da cabra’) é uma fonte de água fresca a oeste do Mar Morto, na terra de Judá. A fertilidade dessa área, em meio a uma região tão estéril, tornava-a local ideal para os fora-da-lei, para encontrar alimento (Ct 1: 14) e como lugar de esconderijo (Davi, por exemplo). Dessa forma, a noiva dava tanto valor ao amor do marido como uma fonte de água num lugar deserto e estéril ou como um cacho de flor perfumada entre as vinhas plantadas em uma terra árida. A hena, é usada como cosmético para tingir unhas e cabelos, portanto, nossas palavras e nosso testemunho de vida devem embelezar a vida de todos.
nardo significa: a presença de Deus conosco todos os dias, adoração ao Senhor, fortalecimento. Assim, a Igreja tem Cristo como cabeça trazendo-lhe o fortalecimento. Foi com nardo que Maria, irmã de Lázaro, ungiu Jesus em Betânia (Jo 12: 1-8). Jesus deseja estar conosco todos os dias, para que outros possam também conhecê-lO. O nardo se refere à planta cujo nome científico é Nardostachys jatamansi, uma planta perene da família da valeriana, mas dotada de raízes ainda mais perfumadas. É nativa do norte da Índia, onde até hoje é usada para perfumar os cabelos. Nos tempos bíblicos, o nardo era caríssimo e importado em receptáculos selados de alabastro que só eram abertos em ocasiões especiais; talvez por isso a indignação dos discípulos de Jesus pelo seu uso aparentemente indevido (Jo 12: 1-8, Mt 26: 6-12 e Mc 14: 6-8).
açafrão é terapêutico, além de tingir e colorir alimentos. Como terapêutico é anti-espasmódico, ou seja, tira as cólicas e os espasmos. Os egípcios usavam o açafrão para colorir as mortalhas das múmias. O que isso significa para nós? Significa que a palavra de Deus na nossa boca vem tirar as dores e colorir a vida dos que estão “cinzas” e sem motivo para existir.
cálamo (gr. Kalamos) significa: cana, caniço, junco. É uma raiz conhecida como Cana Doce. Só exala perfume quando a raiz é quebrada. Era de cálamo (junco) a cesta de Moisés, quando foi colocado, ainda bebê, no rio Nilo. Representa o preço que Jesus pagou pela nossa redenção, reverência ao Senhor, voltar às raízes, renovação de alianças, humildade. Significa que devemos ser dependentes do Senhor como crianças que necessitam crescer e ser ensinadas; que, de tempos em tempos, precisamos renovar nossa aliança de fidelidade e compromisso com Ele. Pode ser de várias maneiras; a ceia de que participamos na igreja é uma forma. A unção do cálamo também significa que precisamos ser “partidos” por Deus, trabalhados por Ele no nosso interior para que Sua essência possa ser exalada através de nós. Faz parte do óleo da santa unção dos sacerdotes.
cinamomo é a casca de um tronco que se restaura a cada estação. É a mesma família do louro, da cássia e da canela. Significa: temor de Deus, resgate, restauração das coisas pessoais, não voltar a cometer os mesmos erros do passado. A canela é semelhante a um arbusto, oriunda do extremo Oriente. Como ela é macerada (a casca e a sementes) até se tornar pó, é uma figura profética da aceitação de Jesus Cristo em Sua morte e cruz. Representa nossa aproximação de Jesus em humildade, despindo-nos da nossa carne, tornando-nos mais como Ele é, assim como também pode significar paz e amor no lar.
cássia, junto com o aloés e a mirra (Sl 45: 7-8), compõe o óleo da alegria. O aloés deve ter pelo menos trinta anos de idade para produzir óleo e, para ser extraído, o seu tronco precisa ser machucado ou dilacerado. Significa: ferir-se, assim como alegria e posição de glória. Portanto, para conquistar a unção de alegria é preciso, primeiro, nos despir do “eu” e “ser ferido” pelas mãos do Senhor para remover de nós o que não serve, extraindo, então, Seu óleo precioso do nosso interior, ou seja, o que temos de melhor. Cássia significa: potencial, nobreza.
A essência de cássia, que também faz parte do óleo da santa unção dos sacerdotes, é preparada com a casca de uma árvore chamada Cinnamomum cassia, da mesma família da canela. Cinnamomum cassia é uma das espécies do gênero Cinnamomum, da família das Lauraceae, uma pequena planta, semelhante a um arbusto e que atinge até dez ou quinze metros de altura; tem folhas perenes de coloração avermelhada quando jovens, com formato oblongo a lanceolado (formato semelhante a uma lança), um tanto pontiagudo na extremidade e com mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento. A casca é acinzentada externamente, e de cor castanha no interior. Seu odor é semelhante ao da canela que costumamos usar na culinária. As flores são brancas e pequenas. Os frutos são pequenos, carnudos, com cerca de um centímetro de comprimento, de coloração arroxeada quando maduros. No Brasil, há dois nomes distintos para o gênero Cinnamomum, ou seja, a canela e a cássia. Mas nos EUA e em certos países, os dois nomes (cássia e canela) são usados sem distinção, ou em alguns países da Europa, ela pode receber múltiplos nomes, confundindo-a com a canela. Cinnamomum cássia é conhecida pelos nomes de canela-aromática, canela chinesa, cássia chinesa ou, simplesmente, cássia. A espécie Cinnamomum cassia é originária do sudeste da China e da Indochina, mas na atualidade é amplamente cultivada no sudeste da Ásia (Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Taiwan, Tailândia e Vietnã). No hebraico antigo (língua dos mercadores semitas), era chamada de qetsiiah (qesī `āh ou qtsiy`ah – קציעה). No grego antigo ela se chamava kasia (κασία). Os mercadores semitas introduziram o produto no Médio Oriente, trazendo-o da China. A cássia para mercadoria é a casca da árvore (Ez 27: 19 fala dessa especiaria como parte do comércio de Tiro, onde está escrito em Hebraico a palavra ‘qiddah’ – , significando, a casca de cássia, como em rolos secos ou enrugados). A especiaria é obtida a partir da remoção da casca da árvore, sendo que a casca interna é raspada, seca e moída. Os botões também são usados como especiaria.
Da casca (que é chamada de cassia lignea) era extraída a essência do óleo da santa unção, mencionado em Êx 30: 24 (qiddah – Strong #6916). A cassia lignea também é conhecida por outros nomes como Cinnamomum cassiae cortex, cassiae cortex. No Sl 45: 8, a palavra ‘cássia’, em hebraico, está escrita como qtsiy`ah – Strong #6916: Cassia (como descascados), em referência à Cassia lignea, o córtex da Cinnamomum cássia. A palavra ‘cássia’ aparece três vezes no AT (Êx 30: 24; Sl 45: 8; Ez 27: 19), ao contrário da palavra ‘acácia’ (Shittah – Strong #7848), que aparece 28 vezes, na grande maioria delas, relacionada ao Tabernáculo: Êx 25: 5; 10; 13; 23; 28; Êx 26: 15; 26; 32; 37; Êx 27: 1; 6; Êx 30: 1; 5; Êx 35: 7; 24; Êx 36: 20; 31; 36; Êx 37: 1; 4; 10; 15; 25; 28; Êx 38: 1; 6; Dt 10: 3; Is 41: 19.
mirra significa: libertação, cura, purificação, mudança de vida, assim como também era usada pela realeza para ungir as vestes de casamento. Também era usado como perfume sedutor. Foi usada para preparar Ester por seis meses, após os quais vieram mais seis meses com outros ungüentos e perfumarias para levá-la ao rei Assuero (Et 2: 12-13). A mirra é um arbusto que cresce nas regiões desérticas, especialmente na África (nativa da Somália e partes orientais da Etiópia) e no Oriente Médio. É também o nome dado à resina oleosa de coloração marrom-avermelhada obtida da seiva seca dessa árvore (Commiphora myrrha ou Balsamodendron myrrha). A palavra origina-se do hebraico, maror ou murr, que significa “amargo”, por isso é amarga e, muitas vezes, usada na bíblia como sinônimo de fel. Tem poder de anestesiar e tirar as dores, por isso foi oferecida a Jesus na cruz (Mt 27: 34; Mc 15: 23). Em Pv 31: 6-7 está escrito: “Dai bebida forte (shekhãr) aos que perecem e vinho aos amargurados de espírito; para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e de suas fadigas não se lembrem mais”. A bebida forte (shekhãr) a que se refere era o vinho de alto teor alcoólico misturado com a mirra dado pelas mulheres judias aos condenados à cruz para que pudessem suportar a punição e o sofrimento. No Sl 69: 21 (salmo profético de Davi) há outra referência à mirra: “Por alimento me deram fel (Mt 27: 34; Mc 15: 23) e na minha sede me deram a beber vinagre (Jo 19: 28-30)”. Quanto à mirra em relação aos presentes que Jesus recebeu dos magos após seu nascimento, nós podemos dizer que eles lhe trouxeram presentes que confirmavam ser Ele o Messias; em outras palavras, Sua natureza divina e Sua missão salvadora e redentora: o ouro, simbolizando um tributo ao Rei dos reis, o precioso da humanidade dado ao Senhor. Quanto ao incenso, vem confirmar a posição de Jesus como sumo sacerdote e como nosso intercessor, já que, para nós, o incenso simboliza as orações dos santos. Em terceiro lugar, os magos lhe deram a mirra, como um ato profético do Seu sofrimento pela humanidade. Você pode ler mais sobre isso no tema "Estudo sobre Natal".
A mirra, o cálamo, a cássia, o cinamomo (ou canela) e o azeite de oliva (= unção e provisão de Deus para um propósito), fazem parte do óleo da santa unção, com o qual se ungia apenas os sacerdotes (Êx 30: 22-33 e 2 Co 2: 14-16). Isso quer dizer que o Senhor nos ungiu com alegria, amor, nobreza, propósito, aliança e humildade, temor e resgate, libertação e cura para que possamos ser bálsamo e suavizar as dores dos aflitos e desesperançados e elevá-los para um novo patamar.
O Bálsamo era um produto de Gileade exportado para o Egito (Gn 37: 25 e 43: 11) e para Tiro (Ez 27: 17). É celebrado pelas suas propriedades curativas (Jr 46: 11; Jr 8: 22 e Jr 51: 8) e freqüentemente usado como cosmético, também empregado para simbolizar livramento de desastres nacionais. Provavelmente, era uma goma ou especiaria aromática, mas o sentido original da palavra não é claro e não pode ser atualmente identificada com qualquer planta em Gileade, a despeito das reivindicações feitas a favor do produto da zaqqii (Balanites aegyptiaca) e do mastich (Gn 37: 25), produto da Pistacia lenticus, empregada para propósitos curativos. Em sentido geral, o bálsamo é símbolo de cura da alma, de fortalecimento, frescor, alívio, calma, paz e equilíbrio. Gileade era a terra ocupada pela tribo de Gade, Rúben e meia tribo de Manassés (Nm 32: 33-42; Dt 3: 12-13). É uma região montanhosa, coberta de bosques. Ao sul há um platô apropriado à criação do gado e rebanhos de ovelhas e cabras. Provia refúgio para os fugitivos (Jacó e Davi). O significado de Gileade é 'espinhoso', talvez por ser região montanhosa, mas é um símbolo da providência divina suprindo com refrigério, cura e alívio algo que é gerado numa situação “espinhosa”. Em outras palavras, junto com a tentação e o sofrimento, Deus dá livramento e bálsamo (1 Co 10: 13). Como foi escrito acima, o bálsamo de Gileade, provavelmente era uma goma ou resina, como o própolis, com propriedades curativas sobre o aparelho digestivo (vermífugo e contra icterícia) e como antibiótico, e ainda não se pode provar a sua relação com as resinas da Pistácia lenticus ou da Balanites Aegyptiaca (árvores comuns no Oriente Médio com propriedades curativas).
Agora, eu sugiro que você acesse a página "Estudo bíblico – Unção" para se aprofundar mais no tema, pois acho importante esse entendimento. Como você pôde perceber as essências bíblicas relatadas acima são apenas símbolos físicos da verdadeira unção derramada sobre nós pelo Espírito Santo, à medida que o nosso crescimento espiritual se processa. Em outras palavras, os perfumes não são um amuleto para se conquistar isso ou aquilo, mas um símbolo do que devemos pedir ao Senhor como dons espirituais e do que Ele pode fazer fluir das nossas mãos quando desejar nos usar para um determinado propósito. Portanto, se você só dispõe de azeite de oliva em casa e precisa consagrar algo para um determinado fim, não se restrinja à "letra"; supere a "letra" e entenda que o azeite é apenas um veículo para que a palavra de Deus através da sua boca comece a agir. A palavra de Deus é a força soberana.
Agora, vamos falar um pouco sobre o incenso, que, inclusive, foi trazido pelos magos a Jesus, quando Ele nasceu. O incenso é mencionado em alguns trechos bíblicos do AT em relação ao sacerdócio (e provocava a ira de Deus quando era oferecido a outros deuses – ver o incenso sagrado no Tabernáculo):
• Êx 30: 1: 6-9: “Farás também um altar para queimares nele o incenso; de madeira de acácia o farás... Porás o altar defronte do véu que está diante da arca do Testemunho, diante do propiciatório que está sobre o Testemunho, onde me avistarei contigo. Arão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar as lâmpadas, o queimará. Quando, ao crepúsculo da tarde, acender as lâmpadas, o queimará; será incenso contínuo perante o Senhor, pelas vossas gerações. Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem ofertas de manjares; tampouco derramareis libações sobre ele”.
• Êx 30: 34-38: “Disse mais o Senhor a Moisés: Toma substâncias odoríferas, estoraque, ônica e gálbano; estes arômatas com incenso puro, cada um de igual peso; e disto farás incenso, perfume segundo a arte de perfumista, temperado com sal puro e santo. Uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do Testemunho na tenda da congregação, onde me avistarei contigo; será para vós outros santíssimo. Porém o incenso que fareis, segundo a composição deste, não o fareis para vós mesmos; santo será para o Senhor. Quem fizer tal como este para o cheirar será eliminado do seu povo”.
• Lv 10: 1-7: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E falou Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou. Então, Moisés chamou Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, tirai vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. Chegaram-se, pois, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés tinha dito. Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não desgrenheis os cabelos, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande ira sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem o incêndio que o Senhor suscitou. Não saireis da porta da tenda da congregação, para que não morrais; porque está sobre vós o óleo da unção do Senhor. E fizeram conforme a palavra de Moisés”.
• 2 Cr 29: 11: “Filhos meus [o rei Ezequias estava dizendo para os levitas e para os sacerdotes, ao abrir novamente o templo que ficou fechado durante o governo do seu pai Acaz por causa do jugo assírio], não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimarem incenso”.
• Sl 141: 2: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina”.
• Is 65: 3: “povo que de contínuo me irrita abertamente, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos”.
• Jr 44: 8: “Por que me irritais com as obras de vossas mãos, queimando incenso a outros deuses na terra do Egito, aonde viestes para morar, para que a vós mesmos vos elimineis e para que vos torneis objeto de desprezo e de opróbrio entre todas as nações da terra?”.
• Ap 5: 8: “E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”.
• Ap 8: 3-4: “Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos [santos: os que são perdoados e santificados pelo sangue de Jesus por terem aceitado o sacrifício da cruz e se separaram para Ele, casados ou solteiros].
Sabendo disso, ou seja, que para Deus, hoje, o incenso que Ele quer é a oração dos Seus filhos, não precisamos mais queimar incenso em nossa casa, como muitos fazem para “purificar o ambiente”. Não é o ato de queimar incenso que nos purifica dos nossos pecados, e sim o sangue de Jesus que é derramado sobre nós quando oramos arrependidos, pedindo Seu perdão pelas nossas transgressões.
Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti
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